A Elegância do Comportamento: preocupações com o cuidado humano nas tramas sociais


Prof. Esp. Rodrigo Dalosto Smolareck (profrodrigo@urisantiago.br)

Pedagogo, Psicopedagogo Clínico e Institucional, professor e pesquisador na área de formação de professores e fenômenos sociais inclusivos.


Faz algum tempo que não escrevo sobre as “coisas” que me preocupam quando o assunto são as relações humanas diante da sociedade posta e porque não dizer, construída e (re)construída por cada um de nós. Sempre procuro ter uma postura atitudinal diante de tudo àquilo que, em minha opinião nega a promoção da pessoa: a hipocrisia, a alienação, a mediocridade, a pobreza de informação, as relações enfadonhas de poder, e tantas outras manifestações “hospedeiras” de intenções maldosas que são reveladas nas sociedades onde estamos nos movendo.

Pontuo aqui alguns ensaios sobre perguntas que “não querem calar” e que assombram esse professor sempre que sua mente ouve o zumbido da consciência de quem jurou educar pela vida há muito tempo, durante sua formatura: Numa sociedade onde se valoriza o verniz da pessoa onde ficam suas raízes? Qual será a projeção visionária da humanidade uma vez que vivemos em uma sociedade carregada de tramas que enfraquecem a valorização da pessoa? Como cuidar o humano numa sociedade espetacular quando o assunto é posição social? O que fazer diante de uma sociedade onde vivemos o famoso fenômeno da ratoeira de preconceitos acerca de tudo o que foge do convencional?

A sociedade única, em seus espetáculos pessoais e coletivos, nos convoca a tomada de posição, lembremo-nos das palavras de Freire (1977) nos dizendo que ninguém ao “ser e estar” no mundo é neutro, sempre estamos exemplificando para quem nos observa uma manifestação educativa que erradia aquilo que pensamos e cremos.

Minha esperança repousa então, em um dito popular expressado ao longo dos tempos cuja autoria desconheço: “ Aquilo que sabemos e a cortesia respeitosa nos torna elegantes diante da rispidez do outro,” de fato: jamais podemos trocar a elegância do comportamento construído por alguns abraços e sorrisos entorpecidos de hipocrisia."

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