Perfeição


Luana da Motta Diello (luana_g_m@hotmail.com)

O sangue fervia nas veias na medida que o coração acelerava e os nossos corpos encaixavam-se, acompanhando suas batidas. Faíscas incendiavam os nossos lençois, enquanto o fogo carnal nos possuia e nos levava aos céus. O momento era apenas nosso e os lábios carnudos, quentes e molhados, beijavam minha alma e lábios.

Ah, esses teus lábios famintos me beijavam sem censura. E benditas sejam as mãos,que deslizavam suavemente, enquanto apalpavam meus seios,se perdendo entre minhas curvas. Meus olhos estavam fechados e, mesmo assim, era possivel ver seu rosto nerd sorrindo e manifestando o semblante de alguém que nao tinha pressa de acabar. Mas sim de alguém que, se pudesse, pararia o tempo e o cosmos.

O orgasmo não era mais importante. Afinal nós estavamos em outra dimensão, outra mundo. Indubitalvelmente fundidos por uma força harmoniosa que nos fazia dançar aos som do vento, das folhas, das estrelas, das águas. A sensação era de liberdade constante. Pois os grilhões foram quebrados e chorávamos de tanta alegria. Pois não eram mais dois corpos em atrito buscando prazer e, sim duas essências,correndo sem medo ou pecado. Èramos apenas um homem e uma mulher.

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